quarta-feira, outubro 13, 2010

O Amor, por S. Paulo

1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine. 2 Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,  se não tiver amor, nada sou. 3 Ainda que eu distribua todos os meus bens  e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita.  4 O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, 5 nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. 6 Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. 7 Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor jamais passará. As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a ciência vai ser inútil. 9 Pois o nosso conhecimento é imperfeito e também imperfeita é a nossa profecia. 10 Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. 11 Quando eu era criança,  falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Mas, quando me tornei homem, deixei o que era próprio de criança. 12 Agora, vemos como num espelho,  de maneira confusa; depois, veremos face a face. Agora, conheço de modo imperfeito; depois, conhecerei como sou conhecido. 13 Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior
 de todas é o amor.
 
                   

1 comentário:

Zé Rainho disse...

"Mas o maior de todos é o amor".
Que bela repescagem de palavras que nunca perdem actualidade. Bem pelo contrário, parece que, cada vez mais, são o espelho do que vivemos.
Relativamente ao post anterior adorei aquela exposição de uma recordação fotográfica que muito admiro em si. A sua capacidade de nos transmitir vivências é espectacular e ao mesmo tempo comovente.
Bem-Haja por nos fazer lembrar os nossos tempos de meninos.
Um grande abraço
Caldeira